Achados e perdidos em terminais de Piracicaba recebem até galinha e siris

Chaves, celulares, bolsas, documentos e carteiras são alguns dos objetos que aparecem com frequência nos setores de ‘achados e perdidos’ dos terminais Rodoviário e Central de Integração, na cidade de Piracicaba. Mas itens menos comuns também surgem eventualmente e até uma galinha já foi encontrada. Os materiais são esquecidos por usuários do transporte coletivo.

“Parece bizarro, mas até uma galinha já foi esquecida aqui na rodoviária, sem contar uma caixa de isopor com siris e caranguejos. Até um quadro de um metro e meio de comprimento, que inclusive continua aqui, foi esquecido por alguém”, disse o supervisor geral do Terminal Rodoviário Deorides Rodrigues de Oliveira, de 41 anos.

Ele afirmou que todos os materiais encontrados são protocolados e guardados por um período. “Os documentos são colocados no mesmo dia na caixinha dos Correios na cidade Piracicaba, já o restante dos materiais nós deixamos na rodoviária por pelo menos 40 dias. Se o dono não aparecer, devolvemos para pessoa que encontrou. Assim ela decide o que fará com o objeto. Só a caixa de siri que tivemos de jogar fora e a galinha teve que ser doada. Não tínhamos como guardar esses itens”, brincou.



No Terminal Central de Integração, os objetos mais achados são: documentos, celulares, guarda-chuvas, carteiras, chaves e bolsas, mas materiais estranhos já foram encontrados também. “Uma vez acharam a placa de metal de um túmulo. Guardamos por um período, depois entregamos para o Cemitério da Saudade. Já encontramos também exames médicos, óculos e até sacolas cheias de compras”, disse o responsável pelos terminais de ônibus urbano de Piracicaba, Flávio Camilo Jorge.


Os objetos encontrados no terminal urbano são guardados na unidade. Somente os documentos são levados em sete dias para os Correios. “Muitas pessoas voltam para buscar principalmente celulares e documentos e agradecem bastante quando pegam os pertences de volta”, disse Jorge. O fiscal de tráfego José Dimas, de 55 anos, afirmou que recolhe quase que diariamente diversos tipos de materiais. “Temos um pote de chaves, uma bolsas, guarda-chuvas, chinelos de criança e por incrível que pareça até uma pá de lixo”, disse.

Fonte: G1





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