Engenho centenário divide com o rio função de cartão-postal de Piracicaba

O Engenho Central, visitado por 5.000 pessoas todos os finais de semana, divide com o Rio Piracicaba a incumbência de formar o principal cartão-postal do município, que ontem (1) completou 245 anos de fundação.

Construído por Estevão Ribeiro de Souza Rezende, nomeado Barão de Rezende em 1878 pelo imperador Dom Pedro II, o Engenho começou a funcionar em 1881. Hoje, 131 anos depois, ocupa um terreno de 80 mil metros quadrados e tem 12 mil metros quadrados de área construída.

Os galpões sediaram por décadas um conjunto de edificações com armazéns que abrigavam moendas, caldeiras e depósitos de açúcar e álcool. “Houve uma política nacional para a criação de engenhos. E, na época, a economia teve impacto bem grande”, afirmou o historiador da Câmara Municipal de Piracicaba, Fábio Bragança.



Desde o início, o Engenho já demonstrava ser um empreendimento diferente. O espaço onde foi construído também guarda detalhes importantes da fundação de Piracicaba. É no Engenho que fica o marco zero do município, onde foi exatamente que o povoado começou.


Trajetória e investimentos
Em 1899 o Engenho foi vendido para uma empresa francesa. Foi quando alcançou seu auge. A usina se tornou a mais produtiva do Estado graças à tecnologia trazida da Europa. A produção acabou em 1974, mas os galpões se tornaram patrimônio histórico e boa parte dos prédios já foi restaurada. Um deles recentemente virou um teatro com capacidade para mais de 400 pessoas. Um museu está sendo estruturado em outro galpão. A expectativa do poder público é que as obras terminem em 2014.

Fonte: G1





1 resposta

  1. Irineu Vendrusculo 24 de agosto de 2012

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