Piracicaba descentraliza internação de viciados e eleva despesas em 21%

A Prefeitura de Piracicaba prevê gastar neste ano R$ 618 mil para cumprir decisões judiciais de internação compulsória de dependentes químicos. A Secretaria Municipal da Saúde fechou contrato com três clínicas particulares para o fornecimento das 35 vagas em 2013. O número de beneficiados é o mesmo de 2012, mas a despesa estimada é 21% maior que os R$ 511 mil usados no ano passado, quando somente uma clínica prestava o serviço na cidade de Piracicaba.

Na média, cada internação vai custar R$ 1.471 por mês ao município, contra R$ 1.216 das mensalidades de 2012. Foram contratadas cinco vagas para mulheres (custo de R$ 96 mil no ano), 10 para homens adultos (R$ 234 mil no ano) e 20 para adolescentes masculinos até 17 anos (R$ 288 mil no ano), segundo a assessoria de imprensa da Secretaria da Saúde.



A pasta informou que a maior demanda é pela reabilitação de jovens. A Saúde ressaltou ainda que as vagas são destinadas apenas ao cumprimento de mandados judiciais para o tratamento de usuários de álcool e drogas. A Justiça determina a internação em casos mais graves, quando a situação do usuário de drogas representa risco para ele e para a sociedade.

Já os dependentes químicos atendidos pela rede municipal, e que não têm mandados da Justiça, a unidade de referência é o Ambulatório de Saúde Mental especializado. A unidade, no bairro Campestre, prioriza a reabilitação psicossocial dos usuários. O local atende 461 pessoas. Os dependentes químicos passam o dia no ambulatório, mas retornam para casa no início da noite. Nenhum dos pacientes precisou de internação neste ano, de acordo com a Saúde.


Fonte: G1





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