Prefeito de Piracicaba espera estudo da USP para debater tarifa de ônibus

Após quatro protestos que pararam o Terminal Central de Integração (TCI) de Piracicaba (SP), ainda não há data para que integrantes do movimento Pula Catraca, que questiona o aumento da tarifa de ônibus na cidade, se reúnam com o prefeito Gabriel Ferrato (PSDB). O tucano disse que aguarda o resultado de um estudo da Universidade de São Paulo (USP) sobre o assunto debater o tema com o grupo.

A tarifa de ônibus foi reajustada no dia 29 de dezembro de 2012 em um dos últimos atos de Barjas Negri (PSDB) como prefeito. O passe foi de R$ 2,60 para R$ 3 e a venda a bordo (a mais cara) passou para R$ 3,40. Integrantes do movimento, insatisfeitos com o reajuste, invadiram o TCI quatro vezes e interromperam a circulação de veículos sob palavras de ordem.

Na semana passada, houve confronto entre manifestantes e guardas municipais em frente ao TCI e o ato foi parar na delegacia. Um dos pedidos do grupo foi discutir uma eventual redução no preço da tarifa. Um encontro já foi feito com o secretário de Governo José Antônio Godoy, mas a audiência com o prefeito não foi confirmada.



Ferrato explicou que pretende esperar um estudo encomendado a professores da USP para se reunir com os manifestantes. “Esse estudo está sendo feito e vai acabar com esses cartazes chamando o aumento de roubo. Aqui ninguém é ladrão. Todos os municípios reajustaram a tarifa recentemente e por preços similares”, disse.


O prefeito ainda não sabe quando haverá uma conclusão do trabalho. “Nós queremos o mais rápido possível, mas já trabalhei em uma universidade e sei que esse tipo de trabalho leva tempo”, disse. Caso a previsão para conclusão do relatório seja maior que 60 dias, Ferrato pode antecipar o encontro.

Licitação atrasada
O prefeito defendeu-se das críticas que os manifestantes vêm fazendo sobre a gestão do transporte na cidade de Piracicaba citando até mesmo o atraso na licitação dos ônibus, que está parada por ordem judicial. “Eles estão protestando em um momento em que não tenho armas. Este entrave na Justiça não é um atraso nosso”, disse Ferrato.

Fonte: G1





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