Construção de aterro em Piracicaba levará 18 meses, segundo consórcio

O consórcio de empresas que assumiu os serviços de coleta de lixo e varrição de ruas em Piracicaba informou nesta segunda-feira (06) que o novo aterro da cidade deve ficar pronto até 18 meses após o início das obras. “Vamos começar com as licenças ambientais a partir de novembro”, relatou o presidente do consório, Gerson de Gruttola. A área que abrigará o aterro fica no bairro Palmeiras, na divisa de Piracicaba com Iracemápolis (SP).

O município exporta lixo para um depósito particular em Paulínia desde 2007, quando o aterro usado por mais de 30 anos, localizado no bairro Pau Queimado, foi fechado por determinação da Cetesb. Nos últimos cinco anos, a Prefeitura de Piracicaba tentou terceirizar o gerenciamento dos resíduos coletados na cidade, o que ocorreu somente agora por meio de uma Parceria Público-Privada (PPP).



Uma série de impasses judiciais atrasou o processo. Mas, apesar da assinatura do contrato com o consórcio, que vigora desde domingo (05), os questionamentos continuam. O Ministério Público Estadual apura se houve direcionamento da licitação e ainda investiga o descumprimento de 15 pontos da Política Nacional de Resíduos Sólidos. A Justiça ainda não julgou o caso. E, caso concorde com o MP, o contrato poderá ser cancelado, sem a devolução de dinheiro já empregado.

Pela PPP, o Consórcio Piracicaba Ambiental deve investir R$ 99,4 milhões em obras e equipamentos e receber, ao longo de 20 anos, R$ 730 milhões pelos serviços de coleta de lixo e varrição de ruas prestados. A Procuradoria Geral do Município rebate as acusações do MP e defende que houve transparência na escola do grupo vencedor da concorrência pública.


Fonte: G1





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