Piracicaba: Creche diz que “atitude impulsiva” da avó levou o caso à polícia ?

A creche Branca de Azevedo se manifestou pela primeira vez oficialmente nesta quinta-feira (27) à tarde sobre o incidente com um de seus alunos, de 3 anos, que foi parar na delegacia, após uma briga com a professora da instituição, na quarta-feira (26), no Centro de Encontra Piracicaba. Em nota, a instituição afirma que a “atitude impulsiva da avó” é que fez com que o caso fosse levado até a unidade policial.

De acordo com a direção da escola, “a presença na delegacia não se deu em razão do ocorrido com a criança em nossa creche, mas em decorrência da atitude da avó com os funcionários da Instituição”. A escola infantil é presidida por Regina Godoy, mulher do secretário de Governo de Piraciacba, José Antônio de Godoy.

A escola justificou, ainda, que se a diretora não tivesse se sentido “agredida verbalmente e moralmente pela avó da criança”, jamais teria tomado atitude de chamar a polícia por conta de um ato do garoto,pois, segundo versa a nota,  “não teria sentido e não seria juridicamente legal”.

A nota afirma, ainda, que foi registrado um único boletim de ocorrência contra a atitude da parente do garoto. Esta informação, entretanto, diverge do que informou a Polícia Civil, que garantiu que foram registrados dois boletins: um não-criminal sobre a atitude da criança e outro sobre o conflito entre a familiar e a educadora.




A avó da criança, Rute Camargo, não nega que tenha se exaltado. A dona de casa afirmou, entretanto, que o nervosismo foi porque, quando chegou à escola, ela viu que o neto estava ferido e foi impedida de chegar perto do garoto, que ficou escoltado por três guardas. “Ele foi tratado como marginal”, disse.

O caso
A criança de 3 anos de idade foi levada pela Guarda Municipal, de viatura, até a Delegacia de Defesa da Mulher, após entrar em conflito com uma professora. Durante a confusão, a professora disse ter sido agredida com um chute pela criança, que, em seguida, deu um soco em um vidro da sala.

A avó da criança, Rute Camargo, reclamou da maneira como o caso foi tratado. “Me ligaram e eu fui até a creche. Meu neto é hiperativo, ele realmente dá mais trabalho. Mas eu cheguei aqui e ele, uma criança de 3 anos, estava sendo tratado como se fosse um bandido, com três guardas municipais em volta da cadeira em que ele estava sentado. Isso é um absurdo”, contou. “Precisava ter chamado a GM e ter feito tudo isso? É uma criança”, questionou.

Fonte: EpPiracicaba





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